Viagem Missionária ao Oriente (Índia, Nepal e Tibet)- 2012

Observação: Esta é uma história real. Os nomes dos personagens são fictícios.

Sobre a construção da parte superior do Templo (Usina de Luz), onde está situada a Cúpula Dourada, foi uma área diametralmente definida para servir como Santuário. 

Durante a construção do Templo, em especial na construção da Cúpula Dourada, com 6 metros de diâmetro, onde hoje funciona o Santuário, nos foi solicitado, em meditação, confirmado com mensagens espirituais, que eu e Janaína fizéssemos uma viagem para o Oriente, para trazer a energia (da região dos Himalaias, na Índia, Nepal e Tibet) e que a inauguração do Templo dependia desta viagem. Iniciamos os preparativos para a viagem e, um dia antes de viajar, em uma quinta-feira, nos reunimos para a Meditação semanal no Santuário de Salvador. Nesse Cerimonial, Chrystine, uma das pessoas que compõem o nosso grupo, durante a meditação, teve uma visão (experiência de clarividência). Então, ao final, reportou-se a mim:

– Almeida, você está levando um cristal, não é?

– Não! Não estou levando nenhum cristal. Respondi um pouco surpreso com a pergunta, porque, até então, não tinha pensado nessa possibilidade de levar um cristal.

– Eu vi claramente que você levava um cristal com você e, com esse cristal, na volta, passará por sérias dificuldades com a Polícia Federal local, além de outras. Mas não é necessário se preocupar, pois os Mestres lhe darão apoio.

Apesar de minhas negativas quanto à existência desse cristal, Chrystine estava certa de que a visão que tivera se realizaria. Após finalizarmos o Cerimonial Meditativo, na saída, Araújo ligou para sua esposa, Juanita, querendo saber por que ela não tinha ido para a meditação, uma vez que tinha dito que iria. Daí, Juanita relatou o motivo de seu atraso: conduzindo seu carro, a caminho da Meditação, ouviu uma voz que lhe disse:

– Entregue esse cristal a Almeida – ela parou o carro e pensou – Mas que cristal? Não tenho nenhum cristal.

Pensando que estava imaginando coisas, voltou a dar partida no carro. Então, novamente ouviu uma voz dizendo:

– Pegue o cristal que está em sua bolsa e entregue a Almeida.

Parou o carro novamente e abriu a bolsa. Surpreendida, viu que havia um cristal em sua bolsa, pensou que só podia ter se materializado, pois ali não havia nenhum cristal anteriormente. Após a meditação, saíram dali e Juanita encontrou-se com Chrystine e mostrou o cristal a ela. Chrystine pôde constatar que era o mesmo cristal que apareceu em sua bolsa. Ela havia recebido ordem para me entregar o cristal e disse que eu tinha que levar em um bolso, sempre junto ao corpo, e que não podia me separar dele. Então, Juanita me entregou o cristal e, daí, viajei com ele no bolso da camisa, tomando muito cuidado, uma vez que cristais são recipientes (memórias) de ancoragem de energia e registros de memórias  akáshicas. Leiam os “Crânios de Cristal”; observem, também, que nossa pineal é um grupo de cristais de apatitas.

Chegado o momento da viagem, coloquei o cristal no bolso direito da camisa, que fica em cima do coração, e em todos os aeroportos por onde passamos, esse cristal não foi detectado por nenhum raio-X. Tratando-se de um cristal materializado, com uma história e um motivo para ali estar, levei-o junto a mim, com muito cuidado. Tinha a consciência de que havia uma missão que envolvia esse cristal; só não sabia o que era e nós, eu e Janaína, éramos os responsáveis por executá-la como mensageiros. Embarcamos em Salvador, partindo em direção a São Paulo. Posteriormente, para Londres, onde ficamos por três dias, até seguirmos para a França e, de lá, para Nova Deli, na Índia. Durante todo esse trajeto, o cristal seguia em meu bolso. Visitamos vários templos onde participamos de alguns de seus rituais. Tivemos de contratar um carro com motorista e um guia, para conhecermos melhor algumas cidades da Índia, onde rodamos dois mil quilômetros por vários povoados e cidadezinhas. Em sequência, embarcamos em voo para Katmandu, no NEPAL, e, assim como na Índia, visitamos locais interessantes e também participamos de alguns rituais em seus templos. Nos Himalaias, visitamos comunidades tibetanas localizadas próximo à fronteira; tivemos contato com o seu povo e a sua cultura. Conhecemos um pouco dos Himalaias e voltamos para Katmandu. No dia anterior a esse, fomos visitar um determinado local, no alto de um monte, onde se encontra uma estupa e um pequeno templo Budista; região conhecida sob o nome de “Monte dos Macacos”. Em frente ao templo (santuário), havia uma árvore com uma balaustradazinha e não havia ninguém por ali. Então entramos, fizemos um pequeno ritual, depois saímos e havia apenas nós dois, eu e Janaína, a observar a beleza do local e a fotografar. Ao sairmos do Templo, passamos novamente pela jardineira, com uma mureta de uns 50 centímetros de altura, contornando toda a sua extensão; após especificamente cinco passos, senti uma força estranha em minha nuca, que me puxava, fazendo com que eu me voltasse para trás. E, ao seguir esse impulso, paro e olho pra trás e observo a presença de um Ser com traje Budista de cor vermelho, com uma boina da mesma cor, sentado nesta mureta, com um olhar fixo, focado em mim; suas pálpebras permaneciam imóveis; ele mais parecia uma estátua ou feito de plástico. Dirigi-me até ele, fiz uma reverência e pedi para tirar uma foto junto a ele. Como ele não esboçou nenhuma reação e nem bateu os olhos, recebi um consentimento telepático e me coloquei ao seu lado para que minha esposa nos fotografasse. Em seguida, agradeci-lhe e me retirei. Fui tomado por uma sensação de alívio e leveza muito grande e, então, comentei com Janaína que achava que, após aquele encontro com esse Ser materializado, a missão já havia sido cumprida, sem nada entender o que tinha acontecido, somente que o encontro com esse monge que apareceu de repente, uma vez que tínhamos passado pela pequena jardineira que envolvia aquela árvore na porta do Santuário Budista e não tinha ninguém. Após cinco passos, ao olhar para trás, lá estava o monge sentado com olhar firme, me chamando telepaticamente.

Saímos dali e fomos para o hotel e nos preparamos para a viagem de retorno. No dia seguinte, nos direcionamos ao aeroporto. Na hora do embarque, ao passar pelo raio-X, Janaína se colocou em uma fila ao lado, destinada às mulheres, enquanto eu seguia na fila dos homens. Ao passar pelo raio-X, o cristal que sempre levei no bolso da camisa, desta vez foi detectado e todos os raios-X do aeroporto foram disparados. E, imediatamente, a Polícia Federal local veio ao meu encontro e, grosseiramente, me revistaram e tiraram o cristal de meu bolso, examinando inclusive com a língua. Eu tentava falar com eles em Inglês, Espanhol, mas não entendia nada do que eles falavam e nem eles a minha língua; foi uma confusão tamanha, eles gritavam comigo com o cristal na mão até que, resolveram chamar o comandante deles, que veio calmamente e conversou conosco. Então Janaína, com o domínio do inglês fluente, pôs-se a conversar com o comandante sobre o cristal. Ele entendeu e a situação foi esclarecida. Então fomos liberados e seguimos para Nova Deli, capital da Índia. Diante da última confusão gerada por carregar o cristal, fiquei com receio de manter o cristal no bolso da camisa durante o embarque da Índia para a França, às 22h. Pensei: Esse cristal está carregado com muita  energia. Antes de passar por outros raios-X, o guardarei na mochila e, depois que passarmos, o devolverei ao bolso. Então passamos, com o cristal na mochila e esqueci de devolver para o bolso, distraidamente. Embarcamos às 22h, com destino à França, um voo que duraria 8 horas.

Durante o voo de Nova Deli para a França – 8 horas previstas de voo, havíamos embarcado às 22h; às 2h da madrugada, acordei com o meu corpo “queimando” e enrijecido e sem força para me mexer (como se estivesse em um bloco de gelo), inclusive braços e pernas, além de uma profunda sensação de desfalecimento. Sentia-me sufocado, com dificuldades para respirar. Estávamos sentados no meio da aeronave, no corredor da esquerda; Janaína dormia profundamente ao meu lado. Não quis acordá-la. Com grande dificuldade de locomoção, tentei levantar-me e pensei que seria capaz de chegar até o banheiro que fica no fim deste corredor ao lado da copa no fundo da Aeronave. Lembrando que os aviões de voos internacionais têm dois corredores, um à direita e outro à esquerda e, ao final de cada um, tem um WC e, entre um e outro, tem uma copinha de apoio para os comissários de bordo. Imaginava que se lavasse o rosto poderia melhorar. Segui com muita dificuldade até o banheiro, apoiando-me pelo corredor, tomando forças para não cair. Quando consegui entrar no banheiro, cambaleei e quase caí, com medo de desfalecer ali mesmo, sem ser visto e ninguém me socorrer. Decidi sair e, assim que saí, sem conseguir me sustentar em pé, fui ao chão. Fiquei sentado, com a cabeça apoiada entre os joelhos e os braços em volta destes, tentando me mover; cambaleava para a direita e para a esquerda. Foi quanto fui avistado por uma das aeromoças, que foi ao meu encontro; falando em francês, sem entender o que ela perguntou-me, falei que eu estava bem. Respondi-lhe que sim e permaneci naquela posição. Depois de um tempo ali sentado no piso, sem forças para levantar, no final do outro corredo da direita, já na copa, ouvi um enorme tombo, que me chamou atenção. Era um senhor de estatura mediana, moreno; inicialmente não o vi, mas após ouvir um tombo, levantei a cabeça e lá estava esse senhor caído no chão. A sua cabeça sangrava, pois, ao cair, bateu com a testa. Sem demora, foi socorrido pelas aeromoças, mas encontrava-se desmaiado. Permaneci sentado, com a cabeça entre as pernas, observando, sem nada poder fazer.

As aeromoças solicitaram a presença de um médico, Janaína despertou. E não me vendo ao seu lado, preocupada, levantou para buscar-me, imaginando que o médico era para mim e que algo havia se passado comigo. Avistando-me no chão, aproximou-se e se pôs ao meu lado, questionando-me sobre o meu estado de saúde. Eu já me encontrava sem forças para falar ou me mover, entregue à providência Divina – em meus pensamentos, imaginando que a minha hora se aproximava, já dizia para Deus: ‘Tudo bem, daqui já estou mais perto, estou pronto; podem me levar’. Mas permanecia consciente e observando o que ocorria no fim do outro corredor; por fim, reanimaram o homem com aspecto de Indiano, que caíra ao chão. Ao abrir seus olhos, ele girou a cabeça como se estivesse me procurando e colou seu olhar no meu. E, nesse exato momento, todo o meu desconforto desapareceu, como um passe de mágica.  Surpreendido, olhei para Janaína e exclamei:

– Janaína, já não sinto mais nada!

Levantei-me e nos dirigimos às nossas poltronas. Imediatamente fui intuído de que tudo que estava acontecendo era por ter me separado do cristal. Então peguei o cristal que estava na mochila e o coloquei no bolso. A viagem seguiu sem que eu sentisse mais nada. Exatamente como se deu na visão de Chrystine; alguma força contrária tentava contra a minha vida, como se não quisesse que trouxéssemos o cristal carregado, mas não conseguiu, pois os Mestres me ajudaram. Daí em diante, o cristal permaneceu em meu bolso da camisa, junto ao meu coração, e a viagem correu tranquilamente; para França, Londres, São Paulo e Salvador.

Deduzi que, com o encontro com aquele monge materializado, o cristal tinha sido carregado com uma energia especial da região do Nepal e preparado para a inauguração do Templo. E lá ele se encontra, ancorando e representando as energias do Oriente; Depois disso, pesquisando sobre a energia que carregou o cristal, descobri uma profecia que justifica a viagem. Leia a seguir na íntegra: a energia, que, segundo a profecia, é a energia que deveria ser transportada para a América do Sul. Desse momento em diante, passamos a vivenciar o FESTIVAL DO WESAK em toda lua cheia de maio, quando é despendida uma energia muito forte sobre a humanidade. Daí a dedução sobre aquele local ser uma das usinas de energia, estações de força citadas na profecia do Tibet e nos livros de Alice Bailey. Sua edificação tem razões para existir.

Texto da Profecia na íntegra:

A Profecia Tibetana do Começo do Século XX

A Luz espiritual, que há muito brilha no Oriente, será atacada pela Fênix Vermelha (China) e suas instituições serão suprimidas. Mas essa Luz não se extinguirá; brilhará ainda mais forte nas terras de “O FU SANG”. O FU SANG, em tibetano, é o oeste da América do Sul, onde fica o Brasil, berço da Nova Era.

Em 1959, a China invadiu o Tibete. Desde então, vem, aos poucos, dizimando a civilização tibetana, destruindo mosteiros, torturando monges e impondo um severo controle de natalidade, entre tantas outras crueldades para conter a perpetuação da raça.

O 13° Dalai Lama, Lama Thupten Gyatso (1876-1933) previu estes fatos:

“No ano do Tigre de Ferro e da Terra (1950), a religião e a administração secular do Tibete serão atacadas pelas forças da Fênix Vermelha (China). O 14° Dalai Lama e o Panchen Lama serão vencidos. As terras e as propriedades dos mosteiros lamaístas serão distribuídas entre os invasores. Os nobres e as altas personalidades do Estado terão as suas terras e seus bens confiscados. E, para não morrer, terão que servir para as forças invasoras. Contudo, a grande Luz espiritual, que, há séculos, brilha sobre o Tibete, não se apagará. Ela aumentará, se difundirá e resplandecerá na América do Sul e, principalmente, nas terras de O FUN SANG (Brasil), onde será iniciado um novo ciclo de progresso com a nova sétima raça dourada.”

Fonte: Metanoia

 

(Continuação: História do MPVEC Semente Estelar: Viagem Missionária à Terra Santa)